quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sobre as viúvas nômades do deserto

Os ocidentais as chamam de viúvas nômades do deserto, mais pela incapacidade de pronunciar o verdadeiro nome da tribo (algo em dialeto árabe parcialmente desconhecido), do que qualquer outra coisa. Cerca de 70 mulheres compõem o grupo, as quais vagam há milênios pelo Deserto da Núbia. Por meio de um controle de natalidade altamente rigoroso e eficaz, as suas tradições não permitem que o número de componentes ultrapasse esta razão. 

 Recentemente, graças a uma difícil coleta de amostras sanguíneas, visto serem pessoas muito ariscas, descobriu-se que possuem origem 48% núbia, 2% de outras etnias (mongol e grega), enquanto a outra metade é desconhecida. É impossível determinar a procedência do cromossomo Y, uma vez que não têm (permitem) integrantes do sexo masculino. Especula-se que, nos primórdios, estas mulheres matassem os bebês homens, mas que, após terem entrado em contato com missionários cristãos, no século XVI, adotaram o costume de abandoná-los em mesquitas ou templos.

Quando uma viúva morre, e outra completa seu quinto ano de fertilidade, ocorre o que se pensa chamar “Nahjda”, ritual que consiste em invadir um vilarejo, eleger um espécime macho, acasalar com ele (alguns antropólogos defendem que estes homens são estuprados), e, por fim, castrá-lo. O padrão de escolha é estético. 

Não há relatos de relações homossexuais entre as viúvas Alguns estudiosos defendem a hipótese de que as viúvas nômades do deserto travaram relações sociais com os mais diversos povos que por aquela região passaram, afirmando que os princípios de orientação astronômica foram por elas ensinados. Em troca, herdaram a parte desconhecida que lhe cabem no DNA.

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